Venda pública
Imóvel da Cosulati na praça 20 de Setembro vai novamente à venda
Lote será ofertado em segundo leilão na terça-feira, a partir das 14h, com lances apenas virtuais pelos canais da leiloeira
Foto: Divulgação - Prédio está avaliado em R$ 22,7 milhões e terá lance mínimo de R$ 11,35 milhões;
O imóvel da Cooperativa Sul Rio Grandense de Laticínios (Cosulati), localizado na praça 20 de Setembro, onde funcionava o setor administrativo da cooperativa, será oferecido novamente em leilão, na terça-feira (12), às 14h, de forma exclusivamente virtual, pelos canais da leiloeira, a Szortyka Leilões. O imóvel, com área superior a 5,6 mil metros quadrados, está avaliado em R$ 22,7 milhões e terá lance mínimo de R$ 11,35 milhões. No primeiro leilão, realizado em agosto, não foram apresentadas propostas.
Conforme o edital, serão aceitas ofertas para pagamento de uma entrada equivalente a 30% do total da proposta no ato do leilão e saldo remanescente dividido em até 24 parcelas mensais e consecutivas. A proposta de pagamento à vista terá preferência sobre as demais. No caso de propostas de pagamento parcelado, a de maior valor também terá preferência em relação às demais.
Na ocasião do primeiro leilão, o leiloeiro Rodrigo Szortyka destacou ser o imóvel uma grande oportunidade de negócio, por se encontrar em região estratégica de Pelotas. “Estamos fazendo um grande esforço para conseguir licitantes para os imóveis”. A empresa já esteve à frente de outros leilões da cooperativa, como o do Complexo Industrial de Morro Redondo e de prédio do antigo Coopermercado, em Canguçu. Este último foi arrematado em março de 2021, por R$ 3,055 milhões.
A maioria dos bens da cooperativa ofertadas em leilão têm como objetivo o pagamento de credores e de ações trabalhistas. A estimativa é de que as dívidas da cooperativa superem os R$ 500 milhões. Atualmente a Cosulati está sem operação em todas as suas unidades produtivas, laticínios no Capão do Leão, frango em Morro Redondo e fábrica de rações em Canguçu. Apenas a área administrativa ainda funciona. Antes de entrar em crise, em 2016, a Cosulati chegou a empregar cerca de 850 trabalhadores, distribuídos entre as diversas unidades. Também envolvia o recebimento de matéria-prima, leite, frango e grãos, de pelo menos 15 mil famílias da região, considerando as três fábricas.
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